sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

BERNARDO ROSSI E PAULO IGOR REPUDIAM 'TARIFA GORDA' DOS ÔNIBUS

Vereadores querem contratos emergenciais e licitação já para garantir segurança dos usuários
Deputado estadual eleito, o presidente da Câmara de Vereadores, Bernardo Rossi e o futuro presidente (já eleito) da casa legislativa, Paulo Igor, ambos do PMDB, reagiram com indignação ao reajuste tarifário do sistema de transporte urbano de Petrópolis - tarifa a R$ 2,50 a partir do próximo domingo. "Os aumentos tarifários não são de competência dos vereadores que não podem legislar sobre o assunto, mas neste momento delicado e urgente pelo que passa o sistema de transporte com três empresas operadoras sob intervenção e com suas permissões cassadas, a Câmara de Vereadores deveria ser consultada ou, pelo menos, informada", afirma Bernardo Rossi. O aumento de 14% sobre a tarifa também é questionado.
Benrardo Rossi e Paulo Igor querem - ainda que a Câmara não dê a palavra definitiva sobre a tarifa de serviços permissionários ou concessionários do poder público - que os vereadores tenham maior acesso ao processo de reajuste. "É preciso mais transparência, que as planilhas sejam divulgadas e que os pedidos de reajuste sejam embasados em questões técnicas. A falta de planejamento culminou com esta aberração que ficamos sabendo hoje quando o Diário Oficial do Município começou a circular na internet. Ficar dois anos sem reajuste de tarifa e ao mesmo tempo sem investimento e fiscalização por parte da prefeitura deu nisso: uma frota sucateada, risco de vida para os passageiros, um processo de intervenção que não tem fim e uma licitação que demora a ser aberta. Tudo isso acompanhado, agora, de um aumento abusivo", completa.
Para Paulo Igor, é hora de uma contratação emergencial de empresas que substituam as três sob intervenção. "Se existe a tarifa gordamente reajustada, empresas de fora da cidade vão se interessar em assumir estas linhas até que a prefeitura resolva, enfim, abrir uma licitação. É preciso pensar agora na segurança dos passageiros. Vamos pressionar para isso", avisa Paulo Igor.