As Unidades de Pronta
Atendimento - UPAs - do Centro e de cascatinha receberão, por mês, R$ 1,8
milhão dos governos federal e estadual. Os novos valores foram apresentados
nesta quarta-feira (06.02) pela Secretaria estadual de Saúde em reunião da
subsecretária, Monique Fazzi, o deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB),
o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor (PMDB) e os membros da
Comissão de Saúde da Câmara, Silmar Fortes (PMDB), Renato Freixiela (PCdoB) e Ronaldo
Ramos (PTC).
Até então, os recursos para
cada uma das UPAs eram de R$ 500 mil mensais - metade do Estado e metade da
União. As unidades foram "requalificadas" pelo Estado e União,
já que o programa envolve ambos os gestores e passarão a receber mais
verbas. O Estado arcará com R$ 400 mil mensais e, o governo federal, com
R$ 500 mil para cada uma delas. "O Estado também está efetuando o repasse
de parcelas em atraso e garante, assim, o pleno funcionamento das
unidades", afirma o vereador Silmar Fortes, presidente da Comissão de
Saúde da Câmara. "As esferas estadual e federal reconhecem o atendimento
de urgência das UPAs como fundamentais para fazer funcionar todo o sistema
público de saúde da cidade", completa Bernardo Rossi. O próximo passo da
Comissão será oficiar a Secretaria municipal de Saúde para que o órgão informe
valores de custeio das unidades feito pela administração local. "A despesa
do município é com material de consumo comum e médico, de limpeza,
medicamentos, refeições dos funcionários e manutenção preventiva e corretiva
dos equipamentos, inclusive dos veículos. Mas, esperamos que com esse reforço a
cidade desafogue com seus gastos e possa investir em outras áreas da Saúde também",
estima Silmar Fortes.
CASA PROVIDÊNCIA E SAMU TAMBÉM SÃO DISCUTIDOS NO ENCONTRO
Os vereadores também
discutiram a "contratualização" da Casa Providência, um
procedimento que passa pelo Estado ainda que os atendimentos do hospital
sejam custeados pelo SUS. "Queremos saber se a Secretaria municipal de
Saúde, no governo passado, oficiou o órgão estadual e a Comissão Intergestora,
bipartite, formada entre Estado e União, pedindo recursos para o
hospital", aponta Silmar Fortes.
A Casa Providência encerrou
duas atividades no dia 31 de dezembro depois de 50 anos atuando na cidade. Um
dos seus principais atendimentos - seis mil ao mês - eram na maternidade,
serviço que teve de ser suprido integralmente pelo Hospital Alcides Carneiro,
do município.
Já em relação ao Serviço Móvel de Urgência (Samu) o governo do Estado classificou como uma discussão regional entre os municípios consorciados. O Serviço foi inaugurado no final do ano passado, mas não entrou em operação. O governo federal é responsável por 50% das
despesas e o restante deve ser rateado entre o governo estadual e os municípios (25% para cada ente).
Já em relação ao Serviço Móvel de Urgência (Samu) o governo do Estado classificou como uma discussão regional entre os municípios consorciados. O Serviço foi inaugurado no final do ano passado, mas não entrou em operação. O governo federal é responsável por 50% das
despesas e o restante deve ser rateado entre o governo estadual e os municípios (25% para cada ente).
- Vamos levar ao secretário
municipal de Saúde que a gestão precisa ser discutida, por indicação do Estado,
entre as 16 cidades consorciadas. É uma questão regional, mas o Estado está
também disposto a ajudar", explica Silmar Fortes.
Fonte: Assessoria
Fonte: Assessoria