A Comissão Especial de
Acompanhamento das Chuvas do Vale do Cuiabá da Câmara Municipal de Petrópolis
realizou a primeira reunião do ano, na última terça-feira, 19 de fevereiro.
Estavam presentes representantes do Estado, do município, do Ministério Público
e de outras entidades civis. A reunião teve como principal objetivo a
atualização das informações no processo de recuperação do Vale por parte das
secretarias e órgãos envolvidos.
Para a Dr.ª Zilda Januzzi,
promotora de Meio Ambiente, o foco deve estar em obras de infraestrutura e
realocação das famílias, “os recursos já estão na conta do Estado, e para serem
utilizados é necessário a criação de projetos e prazos. Em relação às
desapropriações, há uma Ação Civil Pública, que tem como objetivo a permanência
dos moradores de sua residência até que haja um acordo de indenização ou
habitação popular”. O Ministério Público está organizando uma Audiência Pública
para a discussão da situação no Vale do Cuiabá para hoje, 22 de fevereiro. Será
às 13h no auditório da UCP, campus Benjamim Constant.
Gerard Ficshgold, da
Secretaria de Obras do Estado do Rio de Janeiro, atualizou a Comissão em
relação aos seis projetos de habitação que estão sob sua responsabilidade: O
projeto de Cuiabá I já foi apresentado à Prefeitura no início do mês e quando
aprovado será apresentado à Caixa Econômica Federal; Projeto Mosela já recebeu
o parecer da Caixa, as pendências do projeto serão solucionadas e o contrato
deve ser assinado em março; O projeto de Benfica teve o número de casas baixado
de 120 para 60 devido às curvas do terreno. Já no terreno em que foram
construídas casas pela Firjan, haverá mais 60 casas pré-moldadas. O Cuiabá III
está parado, pois há um veio d’água que corta o terreno. E o terreno da Família
Gracie em Benfica está em fase de sondagem.
Coronel Rafael Simão, Defesa
Civil, explicou que a intenção é investir em prevenção e acredita que com a
criação da Secretaria de Defesa Civil ficará mais fácil por em prática novos
projetos. Hoje a Defesa Civil conta com 18 sirenes e 22 pontos de apoio, porém
nenhum no Vale do Cuiabá. “Já estamos em contato com o governo do
estado para tentar trazer mais sirenes para a cidade. Também iremos capacitar
os agentes de saúde para serem agentes da defesa civil”.
Fonte: Assessoria
Fotos: José Paulo (ASCOM-CMP)